O Irã confirmou nesta sexta-feira (13) a morte de Hossein Salami, comandante da Guarda Revolucionária, em um ataque aéreo realizado por Israel durante a madrugada. Salami era uma das figuras militares mais influentes do país e sua morte marca uma grave escalada no conflito já tensionado entre os dois países.
O ataque, que atingiu diversos alvos estratégicos, incluindo a usina nuclear de Natanz, foi justificado por Israel como uma ação preventiva para frear o avanço do programa nuclear iraniano, que Tel Aviv considera uma ameaça direta à sua existência. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu prometeu continuar as operações “por quanto tempo for necessário” para garantir a segurança de Israel.
Em reação, Israel decretou estado de emergência, fechou seu espaço aéreo e se preparou para possíveis retaliações do Irã. Apesar de os Estados Unidos terem sido informados sobre a operação, Washington negou participação direta.
A morte de Salami pode provocar uma intensificação dos conflitos no Oriente Médio, com consequências imprevisíveis para a estabilidade regional e a segurança internacional, diante do histórico de rivalidade entre Israel e Irã. Observadores alertam para o risco de uma escalada que pode envolver aliados regionais e globais, aprofundando uma crise já delicada.
*Fonte: Portal Tucumã